UE lança consulta sobre segurança eleitoral para gigantes de tecnologia

A União Europeia iniciou uma discussão sobre medidas propostas para melhorar a segurança das eleições visando grandes plataformas online, incluindo o Facebook, Google, TikTok e Twitter (X), na tentativa de minimizar as ameaças democráticas causadas por inteligência artificial generativa e deepfakes.

A UE lançou diretrizes para combater deepfakes políticos, mirando em gigantes da tecnologia.

🌐 A União Europeia (UE) recentemente lançou uma consulta sobre mitigações de segurança eleitoral destinadas a grandes plataformas online como Facebook, Google, TikTok e Twitter. A UE espera que essas recomendações ajudem a lidar com os riscos democráticos decorrentes de IA generativa e deepfakes. As diretrizes abrangem uma ampla variedade de tópicos, como moderação de conteúdo, transparência de anúncios políticos, literacia mediática e integridade de serviço. O objetivo é garantir que os gigantes tecnológicos prestem a devida atenção aos diversos riscos relacionados com as eleições que possam surgir em suas plataformas.

🗳️ A consulta é direcionada às quase duas dúzias de gigantes de plataforma e mecanismos de busca atualmente designados pela Lei de Serviços Digitais (DSA) da UE, que estabelece regras e obrigações para plataformas online que operam dentro da UE.

⚠️ As preocupações da UE com os riscos associados à IA generativa e deepfakes têm aumentado com o crescimento de sistemas avançados de IA, como grandes modelos de linguagem (LLMs), capazes de gerar texto, imagens e vídeos realistas. Esses desenvolvimentos trazem inúmeras oportunidades, mas também representam riscos específicos no contexto das eleições. A IA generativa pode ser usada para enganar eleitores, manipular processos eleitorais e produzir informações falsas ou enganosas. A UE tem como objetivo abordar esses riscos fornecendo diretrizes claras e melhores práticas para plataformas online.

🔎 Uma das recomendações nas diretrizes é garantir que qualquer conteúdo gerado por IA ou manipulado seja claramente rotulado e que os rótulos sejam persistentes e proeminentes. Isso ajudará a identificar conteúdo sintético que possa enganar ou desorientar os usuários. A UE também sugere que as plataformas forneçam ferramentas acessíveis para os usuários adicionarem rótulos ao conteúdo gerado por IA.

💦 No entanto, as diretrizes vão além da IA generativa e deepfakes, pois a UE reconhece que mensagens políticas enganosas e notícias falsas podem ser criadas sem o uso de sistemas avançados de IA. Agentes mal-intencionados podem manipular mídias digitais de maneiras básicas para criar conteúdo potencialmente enganoso que se espalha rapidamente nas redes sociais.

🔍 Perguntas e Respostas:

P: Quais são os riscos associados à IA generativa e deepfakes? R: A IA generativa e deepfakes têm o potencial de enganar eleitores, manipular processos eleitorais e disseminar informações falsas ou enganosas. O conteúdo gerado por IA pode criar conteúdo inautêntico, sintético sobre atores políticos, eventos, pesquisas eleitorais e narrativas. Pode produzir informações incorretas, incoerentes ou fabricadas, distorcendo a realidade e potencialmente enganando eleitores.

P: As diretrizes focarão apenas em deepfakes gerados por IA? R: Não, as diretrizes visam abordar todos os tipos de conteúdo sintético, incluindo mídia manipulada. Embora o foco seja na IA generativa, a UE reconhece que conteúdo enganoso pode ser criado usando vários métodos e tecnologias.

P: Como as plataformas serão incentivadas a adotar as diretrizes? R: Embora as plataformas possam optar por não seguir as diretrizes, elas são legalmente obrigadas pela Lei de Serviços Digitais (DSA), que inclui obrigações de mitigação de riscos sistêmicos. Desviar das diretrizes pode atrair escrutínio adicional das autoridades reguladoras. As plataformas precisam estar preparadas para defender suas abordagens perante a Comissão da UE, que é responsável pela produção das diretrizes e pela aplicação da DSA.

Para ler mais sobre este tópico, consulte os seguintes links: – Lei de Serviços Digitais (DSA)Lei de AI da UERecursos de IA generativa para anunciantesUE aumenta atenção para maiores plataformas de acesso a dadosInvestigação da DSA de Elon Musk

🌟 Os esforços da UE para abordar a segurança das eleições em plataformas online são louváveis. Garantir a integridade dos processos democráticos é crucial, especialmente na era digital, onde a desinformação e a manipulação podem se espalhar rapidamente. Ao fornecer diretrizes claras e melhores práticas, a UE está adotando uma abordagem proativa para mitigar os riscos associados à IA generativa, deepfakes e outras formas de conteúdo sintético.

💡 Olhando para o futuro, será interessante ver como as plataformas implementam essas diretrizes e adaptam seus sistemas para abordar adequadamente os riscos relacionados com as eleições. O uso de marcas d’água e rotulagem de conteúdo, juntamente com a cooperação entre plataformas e provedores de IA generativa, pode contribuir para a detecção e prevenção de conteúdo político enganoso. A colaboração contínua entre plataformas, especialistas e pesquisadores será vital para melhorar continuamente a eficácia dessas medidas.

📢 Já se deparou com desinformação ou conteúdo manipulado nas redes sociais? Como você acha que as plataformas online podem lidar melhor com essas questões? Compartilhe suas ideias e participe da discussão! Não se esqueça de compartilhar este artigo nas redes sociais para conscientizar sobre a importância da segurança nas eleições.

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