Contas de influenciadores infantis gerenciadas pelos pais um lado sombrio das redes sociais.

Os pais estão se tornando mais conscientes dos predadores de crianças que monitoram seus filhos em suas contas, mas ainda assim optam por ganhar dinheiro com isso.

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Novos relatórios mostram que Meta e ‘momfluencers’ estão envolvidos na perpetuação da exploração infantil online.

📷 Imagem por Pexels

Duas novas investigações lançaram luz sobre uma tendência perturbadora no mundo das redes sociais – contas de influenciadores infantis administradas por pais. Alega-se que as ferramentas de monetização de conteúdo e os modelos de assinatura da Meta se tornaram um terreno fértil para a exploração sexual infantil online. Essas revelações levantam sérias preocupações sobre a segurança de crianças pequenas nessas plataformas.

Conteúdo Exploratório e Sistemas Automatizados

De acordo com um relatório exclusivo do Wall Street Journal, funcionários de segurança da Meta descobriram que os proprietários de contas adultas estavam usando as ferramentas de assinatura paga do Facebook e Instagram para lucrar com conteúdo exploratório apresentando seus próprios filhos. Essas contas, denominadas “contas menores gerenciadas pelos pais”, vendiam conteúdo exclusivo que frequentemente apresentava crianças pequenas de biquínis e collants. O conteúdo prometia vídeos de crianças se alongando ou dançando, e os pais-proprietrários frequentemente encorajavam conversas sexuais e interações com seguidores.

A equipe de segurança recomendou a proibição de contas dedicadas a modelos infantis ou a implementação de um novo requisito de registro e monitoramento para contas focadas em crianças. No entanto, a Meta optou por confiar em um sistema automatizado projetado para detectar e banir predadores suspeitos antes que pudessem se inscrever. Infelizmente, os funcionários relataram que a tecnologia era pouco confiável e que as proibições poderiam ser facilmente evitadas.

O Lucrativo Negócio das Contas de Instagram Gerenciadas por Mães

Ao mesmo tempo, o New York Times divulgou um relatório sobre o lucrativo negócio das contas de Instagram gerenciadas por mães. Essa investigação confirmou que essas contas também estavam vendendo fotos exclusivas e sessões de chat com seus filhos. Chocantemente, o Times descobriu que postagens mais sugestivas recebiam mais curtidas, e os assinantes homens lisonjeavam, intimidavam e até chantageavam as famílias para obter imagens “mais ousadas”. Além disso, um número significativo de contas masculinas adultas foi encontrado interagindo com criadores menores, sendo os homens responsáveis por 75 a 90 por cento dos seguidores entre os influenciadores mais populares.

O porta-voz da Meta, Andy Stone, explicou que eles impedem que contas com comportamento suspeito usem suas ferramentas de monetização. Eles também planejam limitar tais contas de acessar conteúdo de assinatura. No entanto, essas medidas têm se mostrado insuficientes para conter contas que se envolvem em práticas prejudiciais.

Reincidente: A Relutância da Meta em Parar Conteúdo Prejudicial

Essas investigações recentes se somam à crescente lista de preocupações sobre a falha da Meta em abordar conteúdo prejudicial em suas plataformas. A empresa enfrentou múltiplos processos judiciais e acusações de criar um ambiente para predadores. Apesar de estabelecer um grupo de trabalho de segurança infantil e conduzir investigações internas, a disseminação de conteúdo prejudicial persiste. Detectar conteúdo explícito ou exploratório, impedir o retorno de contas banidas e filtrar pesquisas e nomes de usuários sexualmente sugestivos continuam sendo desafios para as políticas de moderação da Meta.

A Meta não é a única empresa de redes sociais enfrentando alegações de negligência na prevenção da exploração sexual infantil. O TikTok, por exemplo, também foi criticado por permitir o compartilhamento de materiais abusivos direcionados a menores. À medida que ativistas online e indivíduos preocupados clamam por ações legislativas e culturais, a falta de regulamentação, incerteza legal e brechas na moderação têm permitido a proliferação dessas contas em diversas plataformas.

P&R: Abordando as Preocupações e Interesses dos Leitores

P: O que pode ser feito para proteger crianças em plataformas de redes sociais?

R: Proteger crianças em redes sociais requer uma abordagem multifacetada. As plataformas devem melhorar seus algoritmos de moderação de conteúdo para identificar e remover rapidamente conteúdo prejudicial. Além disso, legislação deve ser promulgada para responsabilizar as plataformas pela segurança de seus usuários, especialmente crianças. Os pais também têm um papel crucial em educar seus filhos sobre segurança online e monitorar suas atividades.

P: Todas as contas de influenciadores infantis administradas por pais são problemáticas?

R: Nem todas as contas de influenciadores infantis administradas por pais são problemáticas. Muitos pais gerenciam de forma responsável as contas de seus filhos, garantindo sua segurança e bem-estar. É essencial distinguir entre contas que promovem criatividade saudável e aquelas que exploram crianças para obter lucro.

P: Os sistemas automatizados podem detectar e banir efetivamente predadores nessas plataformas?

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A: Os sistemas automatizados podem oferecer algum nível de proteção, mas estão longe de serem à prova de tolos. Os predadores podem evitar a detecção, destacando a necessidade de intervenção e supervisão humanas. As plataformas devem investir tanto em algoritmos avançados quanto em moderação humana para combater efetivamente esse problema.

P: Como os usuários podem denunciar conteúdo suspeito ou prejudicial em plataformas de mídia social?

A: Denunciar conteúdo suspeito ou prejudicial é crucial para combater a disseminação da exploração sexual infantil. A maioria das plataformas de mídia social possui mecanismos de denúncia em vigor. Os usuários devem se familiarizar com esses recursos de denúncia e relatar qualquer conteúdo preocupante com o qual se depararem.

Olhando para o Futuro: A Necessidade de Mudança

As recentes revelações sobre contas de influenciadores infantis administradas por pais levantam sérias preocupações sobre a segurança e o bem-estar das crianças em plataformas de mídia social. É imperativo que plataformas como o Meta tomem medidas decisivas para proteger os jovens usuários e evitar a monetização de conteúdo explorador. Medidas legislativas, maior transparência e melhoria na moderação de conteúdo são passos essenciais para criar um ambiente online mais seguro para crianças.

📚 Referências: – Exclusive: Meta Enfrenta Mais um Desafio de Privacidade da UE Sobre Opção de Pagamento de Consentimento de Privacidade | TechCrunchUE Propõe Criminalizar ‘Deepfakes’ de Abuso Sexual Infantil Gerados por IA | TechCrunchMaior Cliente da Terran Orbital Está Próximo de Garantir Financiamento Para Constelação Multibilionária | TechCrunchMeta Permite Que Usuários Desvinculem Contas de Messenger e Marketplace na UE | TechCrunch‘Deepfakes’ Explícitos de IA da Taylor Swift Causam Revolta | Digital TrendsPornhub Bloqueia Leis de Verificação de Idade de Montana e Carolina do Norte Que Entram em Vigor | TechCrunchTwitch Anuncia Divisão de Receita 60/40, Programa Plus Expandido | TechCrunch

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