O mergulhador livre que está causando impacto para capacitar a próxima geração de mergulhadores da África do Sul

O mergulhador livre que está impactando para capacitar a próxima geração de mergulhadores sul-africanos

Em Soweto, Joanesburgo, o folclore tradicional pinta o oceano aberto como um lugar a ser temido. Os humanos não têm negócios adentrando em suas profundezas turvas e misteriosas.

Narrativas culturais assim, aliadas aos subtons do passado do apartheid da África do Sul e ao legado assombrado do comércio transatlântico de escravos, deixaram Zandile Ndhlovu com uma aversão à água aberta enquanto crescia. Em seu país, apenas cerca de 15 por cento da população sabia nadar, e historicamente, o acesso a instalações e aulas de natação era principalmente voltado para os brancos. Poucas crianças negras tinham acesso a piscinas públicas. “Tudo o que sabíamos enquanto crescíamos é que você precisava ficar longe de qualquer corpo de água”, lembra Ndhlovu. “Isso muda a cultura de qualquer tipo de relacionamento com a água que poderia ter tido.”

Mas durante uma viagem ao Cabo Oriental aos 12 anos, Ndhlovu se viu inexplicavelmente cativada pelas ondas quebrando na praia. Seu constante e calmante batimento parecia chamar por ela.

Ela não atenderia a esse chamado por mais 16 anos, mas aos 28 anos, durante um mergulho de snorkel em uma viagem a Bali, Ndhlovu sentiu esse mesmo chamado. Quando ela prendeu a respiração e mergulhou na água, foi recebida por um mundo submarino cheio de vida.

Foi nesse momento que Ndhlovu percebeu que talvez o oceano tivesse uma história diferente para contar além daquela enraizada nela como uma criança. Ela nem havia mergulhado três metros quando um pensamento singular passou por sua mente: “É isso”.

Uma nova história

“Isso” passou a significar muitas coisas para Ndhlovu. Não apenas um novo hobby – mergulho livre – mas também um novo senso de propósito e uma nova narrativa sobre o poder do oceano. Essa história não era sobre medo, mas sobre a sensação de liberdade e satisfação que se sentia envolvido pelo oceano.

“Mergulho livre é mergulhar em si mesmo, mergulhar em seus medos”, diz ela. “Não se trata de onde você está mergulhando; trata-se apenas de onde você está agora mesmo.”

Mas, enquanto Ndhlovu explorava sua nova paixão, ela não pôde deixar de perceber que poucas pessoas se pareciam com ela nos barcos de mergulho. Dos roupões de banho que não se ajustavam aos corpos das mulheres negras a observações que inadvertidamente a rotulavam como “outro”, Ndhlovu ficou frustrada com a falta de representatividade no esporte.

Essas observações levaram Ndhlovu a agir. Ela queria compartilhar a experiência transformadora do mergulho livre com outros negros, começando com a geração mais jovem de sul-africanos. Ela não apenas se tornou a primeira instrutora de mergulho livre negra da África do Sul, mas também fundou The Black Mermaid Foundation, uma organização que ajuda a desmistificar o oceano – e democratizar o acesso a ele – para crianças negras.

Criança negra ouvindo atentamente o instrutor de mergulho

Pegando o microfone

Ao construir a Black Mermaid Foundation, Ndhlovu utiliza o poder da tecnologia como um microfone global. Para ela, a tecnologia não é apenas uma ferramenta; é um conector que possibilita o compartilhamento e a exploração de histórias diversas.

No coração de suas operações diárias está o Dell XPS 13 Plus, um companheiro crucial que a capacita não apenas para criar conteúdo e se envolver com possíveis parceiros, mas também para sonhar sem limites. Através de colaborações como a com a campanha Welcome to Now da Dell, ela amplifica a missão de sua fundação de criar acesso a espaços oceânicos, mostrando a intersecção entre tecnologia, narrativa e possibilidades ilimitadas na busca de uma comunidade global compartilhada.

Das profundezas do oceano, Ndhlovu captura imagens e vídeos evocativos, transferindo-os instantaneamente para seu laptop. Essas imagens permitem que ela eduque e inspire outros que, como ela, possam ter crescido pensando no oceano como um lugar excludente ou assustador.

“É uma oportunidade de mostrar [às crianças] o que esperar quando entramos na água, mas, mais importante, de fazê-las sentir que pertencem à água”, diz ela. “Todos esses momentos não são tangíveis se você nunca os viu antes”.

As funcionalidades e capacidades do laptop, incluindo longa duração da bateria, portabilidade e uma tela nítida, também permitem que Ndhlovu leve seu trabalho consigo para onde quer que vá — seja para uma oficina comunitária ou uma expedição costeira. Os dispositivos da Dell, conhecidos por sua confiabilidade, desempenho robusto e recursos de proteção de identidade e privacidade fornecidos pela McAfee, satisfazem consistentemente as necessidades multifacetadas de profissionais como Ndhlovu.

Mergulhando mais fundo

Com o crescimento contínuo de sua fundação, Ndhlovu espera continuar causando impacto de várias maneiras. Ela tem planos ambiciosos de expansão; seu objetivo é expandir a Black Mermaid Foundation além das fronteiras e estabelecer parcerias com indivíduos e organizações com objetivos semelhantes focados na conservação dos oceanos.

Mas o objetivo principal ainda é capacitar as futuras gerações. Ndhlovu enfatiza que isso se trata essencialmente de permitir que as crianças explorem e comecem a criar novas narrativas sobre o oceano. “Nosso trabalho é fortalecer a defesa das comunidades voltadas para o oceano, criando oportunidades para não apenas dignificar as vidas das pessoas que vivem ao redor desses oceanos, mas também educar de uma forma que conecte o desafio das mudanças climáticas, a saúde de nossos oceanos e a segurança das terras que habitamos atualmente”, explica ela.

No final, Ndhlovu espera que os efeitos em cascata de sua fundação levem a mais mergulhadores negros por aí, não apenas experimentando a alegria do oceano, mas também se tornando defensores dele. “Esse trabalho espera inspirar a curiosidade, expandir narrativas e criar novos sonhos”, diz ela. “De repente, a vida não se trata do próximo passo. A vida é apenas sobre o agora“.