UK Autoridade da Concorrência Revela Planos para Regular Gigantes da Tecnologia O que Você Precisa Saber 💻🔍

A autoridade de competição do Reino Unido revelou informações adicionais sobre a implementação de poderes há muito aguardados, esperados para serem concedidos por meio de um projeto de lei de reforma atualmente em consideração pelo parlamento. Estes poderes permitirão que a autoridade regule ativamente as grandes empresas digitais com status de mercado estratégico.

Autoridade de concorrência do Reino Unido revela planos para regular gigantes da tecnologia – o que você precisa saber

Regime de Mercados Digitais

A autoridade de concorrência do Reino Unido, a CMA, finalmente nos deu uma visão de como pretende regular o poder e a influência das gigantes da tecnologia com status estratégico no mercado (SMS). Sob novos poderes esperados a serem concedidos por um projeto de reforma atualmente no parlamento, a CMA planeja realizar de forma proativa 3-4 investigações no primeiro ano para determinar se essas gigantes atendem ao critério. Embora nenhum nome tenha sido anunciado, é quase certo que Apple e Google estarão no topo da lista.

A CMA já expressou preocupações anteriormente sobre o controle que Apple e Google exercem sobre suas lojas de aplicativos para dispositivos móveis. Em um estudo de mercado móvel publicado em dezembro passado, a CMA indicou que essas empresas provavelmente atenderiam aos critérios para a designação de SMS em várias de suas atividades no ecossistema. Se sujeitas ao regime especial de abuso do Reino Unido, as gigantes da tecnologia podem esperar enfrentar intervenções que as impeçam de favorecer seus próprios produtos. Elas também podem ser obrigadas a fornecer aos concorrentes maior acesso a dados e funcionalidades, comercializar em termos mais justos, garantir transparência algorítmica e até mesmo cumprir a interoperabilidade.

Agora, você deve estar se perguntando, por que o Reino Unido precisa regular as gigantes da tecnologia? Bem, a necessidade de conferir poderes ex ante à CMA para combater o poder de mercado das gigantes da tecnologia está na agenda há anos. O objetivo é abordar o desequilíbrio visto nos espaços digitais, como a publicidade online, criando um regime “pró-competição” destinado às plataformas de tecnologia com grande poder de mercado. O Reino Unido ficou para trás da União Europeia no estabelecimento de reformas regulatórias semelhantes, mas o prazo para o cumprimento do regime da UE está se aproximando no início de março.

Embora os detalhes da legislação para a nova Unidade de Mercados Digitais (DMU) ainda estejam em discussão, a resposta da CMA hoje oferece algumas ideias de como ela pretende proceder. A tomada de decisões do regulador será orientada por princípios de priorização e operação. Esses princípios incluem sempre aplicar uma perspectiva pró-competição, selecionar intervenções para ter o máximo impacto e agir rapidamente para abordar problemas à medida que surgem. A CMA também reconhece que os benefícios para os consumidores vão além apenas do preço dos produtos e serviços, considerando aspectos como escolha, segurança, privacidade, inovação e experiência geral.

Vale ressaltar que o Ato de Mercados Digitais (DMA) da UE já regula as gigantes da tecnologia no bloco. Seis empresas, incluindo Alphabet, Amazon, Apple, ByteDance, Meta e Microsoft, foram designadas como guardiãs e estão sujeitas a proibições e obrigações estabelecidas na legislação. A Alemanha também introduziu sua própria reforma ex ante, designando gigantes da tecnologia como Amazon, Apple, Google e Meta como sujeitos a regimes de controle de abuso.

Quanto ao impacto e aos desenvolvimentos futuros, resta saber quais mudanças a reforma do Reino Unido trará. O projeto de lei precisa ser aprovado pelo parlamento, e pode haver um período de implementação antes que a DMU possa exercer pressão sobre as decisões das gigantes da tecnologia. No entanto, uma tendência é clara: a Big Tech está enfrentando restrições cada vez maiores em suas operações.

Curiosamente, para navegar sob maior supervisão, algumas gigantes da tecnologia estão investindo em parcerias com startups que operam em espaços menos regulamentados. Isso lhes permite expandir sua dominância de mercado indiretamente. Por exemplo, empresas de tecnologia que possuem infraestrutura de computação em nuvem estão se associando a startups de IA generativa, aproveitando vastos recursos sem incomodar diretamente os reguladores.

Em conclusão, o plano do Reino Unido de regular gigantes da tecnologia com status estratégico no mercado marca um passo significativo para conter o poder da Big Tech. Com investigações no horizonte e medidas em vigor para garantir uma concorrência justa, o cenário digital está prestes a mudar. Fique de olho nos desenvolvimentos, já que o Reino Unido se une a outras nações para enfrentar a Big Tech.

P&R

P: Quais gigantes da tecnologia provavelmente serão investigadas pela CMA?
Embora a CMA não tenha revelado nomes específicos, é altamente provável que Apple e Google estejam sob escrutínio devido ao controle que exercem sobre suas lojas de aplicativos móveis e suas atividades significativas no ecossistema.

P: Que intervenções as gigantes da tecnologia podem esperar se forem submetidas ao regime especial de abuso do Reino Unido?
As gigantes da tecnologia podem enfrentar restrições ao favorecer seus próprios produtos, requisitos de fornecer aos concorrentes maior acesso a dados e funcionalidades, demandas de interoperabilidade, termos comerciais mais justos e até mesmo mandatos de transparência algorítmica.

P: Como a reforma do Reino Unido se compara ao Ato de Mercados Digitais da UE?
Tanto o Reino Unido quanto a UE introduziram reformas ex ante para regular as gigantes da tecnologia. No entanto, o DMA da UE adota uma abordagem mais prescritiva, delineando proibições e obrigações específicas para as guardiãs designadas. A abordagem do Reino Unido permite intervenções personalizadas para cada plataforma.

P: Como a reforma do Reino Unido impactará as operações das Big Tech?
A reforma do Reino Unido aumentará as restrições nas operações das empresas de Big Tech. O objetivo é criar condições equitativas ao abordar a dominância de mercado e os abusos de poder observados nos espaços digitais.

P: Existem possíveis brechas que as gigantes da tecnologia possam explorar para evitar a regulamentação?
Embora parcerias com startups que atuam em espaços menos regulados possam oferecer meios indiretos de estender a dominância de mercado, os reguladores estão cientes dessas táticas. O objetivo das reformas é garantir uma competição justa e impedir que as gigantes da tecnologia escapem da supervisão.

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